terça-feira, 3 de outubro de 2017

E lá vai mais um...

Morreu o Tom Petty.

Pode não dizer muito a muita gente, mas, felizmente, desde a idade de puto em pré-adolescência que tomei conhecimento deste artista - mais uma vez pelas mãos do meu pai, claro está.

Não explorei a discografia dele a fundo (nem com os Heartbreakers nem a solo). Em 1991 apareceu lá por casa o "Into the Great Wide Open" (em CD... pois nesta altura ninguém era crítico do som do digital; e eu era muito puto!), cuja capa, por alguma razão que não consigo explicar, me dava algum conforto. As músicas eram todas "radio friendly" - todas! - e ganhei mais uma cassete para tocar no meu walkman do dia-a-dia. Confesso que nem sempre me agradavam as escolhas que o meu pai fazia nas coisas que me gravava em cassete... Mas o álbum "Into The Great Wide Open" não era um desses casos. (E quanto aos outros casos... o tempo fez com que fossem crescendo aos meus ouvidos)

Naquela altura não sabia - nem perguntava - quem era o Tom Petty, nem qual a sua relevância na música. Mais tarde, em 1998, a propósito da compra dum gira-discos conheci um outro álbum "The Travelling Wilburys", homónimo, dum "super-grupo" composto por: Tom Petty, George Harrison, Bob Dylan, Roy Orbison e Jeff Lynne. Lembro-me do meu pai me esclarecer isto mesmo, quem eram os membros. Lembro-me de não ter gostado nada do álbum na altura... Aos 16 anos achava que a música se cingia apenas aos Cocteau Twins, Cure, The The, e outros que tais da onda mais escura dos 80's. Também é sabido que os 16 fazem parte duma fase muito parva... e o "The Travelling Wilburys" tem canções do catano!

Hoje é fácil dar valor a este compositor. Longe de um gigante... mas muito relevante!

Fica uma do "Into The Great Wide Open" fácil, de melodia simples, de cativar os putos pequenos :)